Responsabilidade Social

Ações de responsabilidade socioambiental praticadas pelas empresas. PALAVRAS-CHAVE: Responsabilidade Social - Desenvolvimento Sustentável - Eco-eficiência - Meio ambiente - Sustentabilidade - Empresa responsável - Tripé da Sustentabilidade - Governança Corporativa - Terceiro Setor - Logística Reversa - Marketing Verde - Comunicação para a sustentabilidade - Marketing Social - Marketing Ambiental - Eventos Carbon-free

sábado, 28 de novembro de 2009

Gestão da Comunicação e Responsabilidade Socioambiental



Decidimos escrever o primeiro livro que trata deste tema - inclusive doando todos os direitos autorais para um instituto que lida com responsabilidade em relação ao estímulo do consumo infantil - visto que acreditamos na força que tem a comunicação e o marketing para modificar o atual cenário socioambiental do mundo.


Decidimos, também, buscar autores renomados de todo o Brasil - consultores e professores de reconhecidas universidades - visto que a informação dialogada e em grupo alcança sempre melhores e mais amplos resultados.

As empresas viveram momentos em que concorrência baseada no preço destacava marcas e produtos. Mas nos dias atuais, pelo excesso de uso, pouco se tem alcançado em termos de posicionamento de marca no uso desta ferramenta. Só para ilustrar: você saberia responder qual a melhor operadora de telefonia de celular no quesito preço? São tantos os apelos que se dilui a lembrança de marca na mente do consumidor.

Num outro momento, buscou-se customizar e tratar de forma personalizada cada cliente. Marketing direto incluindo o SAC, o telemarketing, o CRM e a venda pessoal foram e ainda são importantes formas que visam agradar e fidelizar clientes. Mas, mesmo assim, é difícil lembrarmos de marcas que nos "ganharam" pela customização, a ponto de nos fidelizar.

O fato é que com a globalização, estas estratégias são apresentadas simultaneamente por muitas marcas, e o consumidor já entende que qualidade do produto, preço correspondente e facilidade de acesso são premissas básicas, representando pontos negativos para quem não os oferece, mas não necessariamente pontos positivos para quem as destaca.

Por outro lado, nos tempos atuais conversamos mais seriamente, e globalmente, sobre o impacto social e global causado pelo consumo, estimulado pelas empresas, no já questionado formato de crescimento econômico que, até pouco tempo atrás, se julgava desenvolvimento.
Hoje as pessoas, principalmente os pais ou mães com filhos, trazem na mente a forte preocupação com a qualidade de vida num futuro próximo, em decorrência da finitude dos recursos naturais. Já pensam que não necessariamente precisam deixar apartamentos mobiliados para os filhos - afinal podem buscar sua auto-sustentabilidade - mas que possuem a obrigação de deixar, como herança, o ar, o clima, as cachoeiras, a natureza, a possibilidade de vida de qualidade...

Esta ampliação da consciência mostra que um novo caminho tem sido - e ainda será muito - cobrado às empresas. Obviamente a organização deve continuar investindo na boa relação entre os 4Ps de marketing (ponto, produto, preço e promoção). Entretanto, pesquisas demonstram que há uma comunidade - ou segmento de público - em crescimento (slow life) valorizando a ética e a transparência nas decisões da empresa; querendo que ela pratique a troca justa com todos os atores envolvidos nos quais incluem-se os funcionários e fornecedores; respeito ao meio ambiente; gestão que leva em conta a boa relação entre o social, o ambiental e o econômico; governança e boas práticas com os consumidores, acionistas e comunidade.

Algumas empresas pensavam que comunicar apenas um aspecto socioambiental da organização já seria suficiente para agregar valor de imagem. Mas aos poucos percebem que se diferenciar exige mais: exige incluir valores e princípios norteadores na cultura organizacional e utilizar a força de comunicação da empresa para formar "novos" consumidores. Estas empresas, com visão sistêmica, conseguem ir além dos 4Ps, incluindo mais um, o de investimentos para um Planeta sustentável.

Aquelas empresas que demonstram investir neste quinto P por meio do respeito e responsabilidade na realização de seu negócio, diferenciam-se dos concorrentes. Novamente, só para exemplificar: você se lembra qual é a marca de cosméticos do Brasil que demonstra boas práticas em relação ao meio ambiente? E que em sua comunicação, forma e informa o novo consumidor ? (Use refil: é bom para você. É bom para o Planeta).

Acredito fortemente que (indo ao encontro da ampliação do conhecimento dos consumidores) as empresas que demonstrarem "práticas do bem" terão suas marcas destacadas, mais aceitas, bem posicionadas e com preferência de escolha. EXEMPLO 1, EXEMPLO2, EXEMPLO3, EXEMPLO 4.

Se a propaganda tem o poder de 'despertar o desejo'.. tem muito a contribuir com o Planeta, despertando desejos para produtos e marcas com processos ecoeficientes e práticas justas e socialmente corretas. Os consumidores que exercem o consumo consciente têm se posicionado com mais ampla cultura e status e, exatamente por isto, precisam encontrar produtos e marcas que os ofereçam este discurso.

Abaixo link para o ping-pong realizado com alguns dos autores do livro

Joana Bicalho

Gilson Borda

Geraldo Sardinha

Cláudio Andrade


Palavras-chave: 'livro gestão da comunicação e responsabilidade socioambiental' - 'Joana Bicalho' 'Gilson Borda' - 'slow-life' - 'consumo consciente'.