Reciclável não é Reciclado!
Reciclagem, reciclável, reaproveitamento, reutilização...
O leitor apressado pode, entretanto, entender de forma errônea à mensagem. Não se transforma positivamente o mundo pela compra de embalagens descartáveis. É necessário deixar claro, ao consumidor, que o fato de comprar a embalagem não reduz em nada o impacto. Ao contrário, gera um descarte ao meio ambiente, que pode levar centena de ano para se decompor, visto que possui alumínio em sua composição. Também seria inimaginável que o consumidor,sozinho, pudesse achar um canal reverso para entrega destas embalagens vazias.
Porque não o Retornável?
A sugestão é que estas indústrias ofereçam vantagens aos consumidores que já possuem uma consciência ambiental, assumindo a logística reversa de suas embalagens (como exemplo pelo estabelecimento de convênio com as redes de supermercados ou cooperativas para receberem as caixas longa vida vazias), ou mesmo por investir em estudos de embalagens não-descartáveis, mas retornáveis, como algumas marcas de refrigerantes já se propõem a oferecer.
Sugerimos às indústrias de sucos, leites, extratos e outras que reestudem novas possibilidades para embalar os produtos, de modo a oferecer menor impacto ambiental. Vendas a granel, vidros que possam ser reutilizados como copos, acondicionadores de alimentos... talvez sejam bons exemplos.
Os consumidores que ampliam conhecimento preferem cada vez mais os produtos orgânicos pelo menor impacto que causam ao meio ambiente, desde sua forma da produção, extração, manufaturamento, distribuição e baixo impacto em relação à embalagens.
Continua valendo a necessidade de aderir aos 3 Rs: Reduzir o uso; reusar e reciclar (nesta ordem), tudo o que prejudica a qualidade de vida das presentes e futuras gerações.
Por Joana Bicalho
* imagem fonte http://www.tetrapak.com/br/meio_ambiente/pages/default.aspx. Disponível em 05out/09.
Palavras-Chave: Reciclagem - Longa Vida - Embalagem